Veja agora as 13 vantagens de conectar os sistemas de saúde

conectar sistemas de saúde

February 10, 2022Por Bruno Toldo

A conexão de sistemas de saúde, mesmo atualmente, esbarra em diversos desafios. Um dos mais significativos é a ausência de um padrão definido previamente para a troca de informações.

A verdade é que, por mais incrível que possa parecer, em tratando-se da digitalização da saúde, no país, ainda existem inúmeros serviços a serem informatizados. O alcance do acesso à Internet, a sua reduzida velocidade e a alta latência, por exemplo, são alguns dos muitos entraves que precisam ser solucionados, bem como a definição de critérios do prontuário único do paciente, do registro de informações e do repositório de dados estruturais e interoperáveis.

Elaborei este artigo com a colaboração de Roberto Greenhalgh, que é Senior Healthcare Solutions Architect para tratar acerca do tema. Continue a leitura e compreenda os pontos mais pertinentes relativos ao assunto.

A forma de superação dos desafios e o funcionamento do processo de conexão

Quando se fala dos inconvenientes que se apresentam diante da necessidade de conectar sistemas de saúde, não há como ignorar algumas medidas a serem colocadas em prática no intuito de contorná-los, como:

  • elaborar uma legislação que abarque todos os critérios de transferência, armazenamento e estruturação dos dados em saúde;
  • instituir um repositório nacional de dados em saúde e incentivar a adoção por parte de todos os prestadores — no caso, de um repositório próprio e interoperável;
  • investir em ferramentas de transferência de dados específicos para a saúde;
  • definir os documentos clínicos relevantes a serem inseridos no repositório;
  • treinar os profissionais em saúde quanto ao preenchimento dos prontuários eletrônicos.

No que diz respeito à conexão de sistemas de saúde, é indispensável destacar que tal prática só se torna viável a partir da utilização de ferramentas específicas de interoperabilidade clínica e de portas de conexão. Além disso, é necessário haver a execução e gestão do consentimento para o acesso aos registros dos pacientes.

Os principais tipos de conexão de sistema existentes e suas características

Nesse contexto, Roberto Greenhalgh explica que há uma expressiva variedade de formas de se conectar sistemas de registros eletrônicos em saúde (SRES). Ele pontua que "de modo geral, tais conexões podem ser feitas a partir de, por exemplo, webservices — métodos para comunicação via rede a partir de tecnologias web, se utilizando de modelos WSDL, XML, SOAP, HTTP e outros para promover tal interação, a partir de API (Application Programming Interfaces)".

Ou seja, trata-se de interfaces para a comunicação de diferentes sistemas e plataformas e que são dotadas de padrões que permitem a interação mesmo que sejam empregadas tecnologias distintas. Continuando, ele afirma que "não obstante, existem também formas para se promover integrações, como a partir de protocolos FTP (File Transfer Protocol), que funciona a partir de arquivos e ficheiros ou mesmo a partir de banco de dados".

Essas e outras metodologias são encontradas no mercado e em diferentes níveis de adoção a depender de determinados fatores, como a maturidade dos sistemas de informação, a disponibilidade de profissionais com expertise, os recursos financeiros, dentre outros. Olhando para cenários de maior maturidade, observa-se a migração para a adoção de APIs que, além de serem de mais fácil implementação, entregam flexibilidade para o reuso de tais interfaces para uma variedade maior de áreas de negócio.

"O padrão internacional HL7 FHIR para a troca de informações em saúde, por exemplo, é implementado a partir de APIs", Roberto Greenhalgh arremata.

Os benefícios de conectar o sistema de saúde

O principal benefício da interoperabilidade é o prontuário eletrônico único, no qual as informações sobre a saúde do indivíduo se tornam acessíveis a qualquer prestador de serviço da área e também ao próprio paciente, a todo tempo e de qualquer lugar. Entretanto, há que se falar em algumas vantagens clínicas, como:

  1. identificação correta do paciente;
  2. comunicação mais efetiva;
  3. melhor gestão do cuidado coordenado;
  4. melhor interação médico-paciente;
  5. mais agilidade para a tomada de decisão;
  6. viabilidade de analisar e definir estratégias referentes ao negócio;
  7. aumento da produtividade dos colaboradores;
  8. automatização dos processos;
  9. flexibilidade na resolução de problemas;
  10. integração de dados;
  11. maior segurança dos dados da organização;
  12. redução dos custos;
  13. alavancagem de pesquisas clínicas e científicas.

Os cuidados necessários ao realizar a conexão do sistema de saúde

Nesse sentido, Roberto Greenhalgh explica que a integração de sistemas de informação com registros de saúde requer cuidados em termos de segurança da informação. Isso envolve desde protocolos que garantam a segurança na troca e no armazenamento de informações, a anonimização e a criptografia de diferentes níveis até processos que garantam o sigilo dos dados pessoais de pacientes, por exemplo.

Ele reforça que "(...) a segurança do dado envolve não apenas ferramentas de tecnologia da informação que promovam o transporte e armazenamento seguro, mas também processos e regras de negócio que garantam o sigilo da informação do paciente". Então, há regras de compliance internacionais, como o conjunto de normas HIPAA (Health Insurance Portability and Accountability Act) adotada nos EUA e, no Brasil, a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

A contribuição da conexão do sistema de saúde para a melhor gestão do negócio

A interoperabilidade agiliza a gestão de imunização, gera diagnósticos precoces, identifica fatores de risco, propicia tratamentos eficientes e aumenta o engajamento dos pacientes e dos médicos. Consequentemente, há melhores desfechos, com menores custos e experiências mais aprimoradas.

Além disso, ela oferece mais rapidez aos processos e impacta o trabalho diário dos profissionais de saúde, permitindo a criação de um ambiente em que as informações circulam de maneira contínua e segura entre diferentes sistemas. Com isso, a agilidade para a tomada de decisão, como dito, é alavancada, haja vista que são fornecidas informações automatizadas e confiáveis.

Ainda nesse contexto, é importante destacar que ela facilita a definição das estratégias referentes ao negócio, transforma dados em informação, potencializa indicadores em tempo real e cria a capacidade de análises preditivas e de algoritmos. Ou seja, aumenta a produtividade dos colaboradores e diminui o tempo gasto com burocracia, digitalização e anotações redundantes.

A realidade é que a sua aplicação no setor da saúde automatiza os processos e flexibiliza a resolução de problemas pelos gestores do negócio, integrando os dados e os departamentos, bem como alavanca pesquisas clínicas e científicas, como brevemente mencionado acima.

A forma como a Infor pode auxiliar as empresas de saúde na conexão dos seus sistemas

Uma das soluções do Infor Cloverleaf é o pacote de integração de dados, com cobertura de todos os padrões para a troca de dados utilizados internacionalmente nos sistemas de informação de saúde. Além disso, a solução conta com mecanismos e protocolos de segurança que garantem níveis de criptografia de dados.

Então, diante da necessidade de conectar sistemas de saúde, conte com a Infor, que é uma empresa global que oferece softwares para todos os aspectos de um negócio. Nós criamos pacotes empresariais completos na nuvem e implementamos com eficiência tecnologia que põe a experiência do usuário em primeiro lugar, aplicando análise de dados e integrando-se facilmente aos sistemas já existentes.

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