A smart factory emprega os conceitos usados para definir a Indústria 4.0 — conectividade, computação na nuvem (cloud computing), mobilidade, Internet das Coisas (IoT), Big Data, capacidade analítica para simulação, Inteligência Artificial (AI), integração, realidade aumentada (AR) e manufatura aditiva (3D printing). Ao utilizar um ou mais desses conceitos, a manufatura pode ser, então, classificada como “smart”.
A partir daí, alguns casos de uso, como os Gêmeos Digitais (Digital Twins), a manutenção preditiva, a cadência autorregulável (a linha de produção dita e controla seu ritmo) e os “robôs falando com robôs”, habilitam o aporte dessa “inteligência” às fábricas. Essa última deve proporcionar maior produtividade (ou seja, fazer mais com menos), mais qualidade (fazer certo) e mais rapidez (fazer no menor tempo).
No limite, a smart factory se torna um galpão escuro, sem a presença humana, resolvendo os problemas por conta própria. Ela se repara e ordena materiais, contornando dificuldades momentâneas e aumentando ou diminuindo o seu ritmo de produção, de acordo com a demanda e com os recursos disponíveis, de forma autônoma.
Continue a leitura e entenda mais, neste post que trouxe para você!
Como surgiu esse novo ambiente industrial?
O fenômeno das smart factories ganhou corpo mais recentemente, mas já está presente nos vários armazéns verticais, robotizados há cerca de cinco a oito anos, ou nos megacentros de distribuição da Amazon. Quem imaginava que a realidade alcançaria a ficção ilustrada na linha de montagem de automóveis no filme “Minority Report”, do ano de 2002, acertou!
Contudo, transformar uma fábrica em smart factory implica uma grande massa de investimentos. Isso significa que será preciso integrar equipamentos diferentes, controlados por sistemas feitos na medida das necessidades daquele negócio, e sofrer intervenção de cientistas de dados e de engenheiros na fronteira do conhecimento.
Tenha em mente que não existe um “kit smart factory”, ainda. A viabilidade econômica de tal investimento é discutível, mas já está presente na forma de provas de conceito, de pilotos e de instalações limitadas em algumas companhias de ponta.
Sem cair no senso comum, a Tesla emprega vários desses conceitos em suas fábricas, quando fazem sentido. Neste modelo, as operações com uma enorme variabilidade ainda são executadas por humanos, que resolvem os problemas com uma maior facilidade. Conectar um cabo em pêndulo a outro, jogado aleatoriamente no assoalho de um veículo, por exemplo, requer menos de um segundo, se a execução for feita por um operário. Essa mesma ação já passa a ser complexa e complicada para ser ensinada a um robô munido de IA e, ainda assim, apresentará uma baixa eficácia.
Quais são as tecnologias que permitem que a indústria se torne uma smart factory?
A nuvem é uma das tecnologias necessárias para habilitar o conceito de smart factory. A possibilidade de coletar dados e de analisá-los, consumindo um poder computacional quase ilimitado, de forma segura e com um baixo custo, é real e já está em uso.
O aumento na capacidade de transmissão de dados (por exemplo, com as redes 5G e as fibras ópticas) simplifica a infraestrutura: a infraestrutura local, tanto on premise quanto na “névoa”, torna-se, então, obsoleta.
A funcionalidade ampla e profunda que contempla as boas práticas de processos, a inteligência analítica e artificial, a integração, a nuvem multitenant, as ferramentas especializadas em otimização e, mais recentemente, a incorporação de novas tecnologias de MES (manufacturing execution systems, os ERPs do chão de fábrica) permitem a construção de um arcabouço para a transformação.
A conveniência de contar com a Infor
A Infor dispõe de uma série de tecnologias que habilitam a migração de manufaturas a um modelo mais inteligente, mais “smart”: funcionalidade profunda em seus ERPs, integração, nuvem, MES, analíticos ...
A Infor, aliás, é uma das fundadoras da Smart Factory @ Wichita, em conjunto com a Deloitte, uma consultoria, e a Wichita State, uma universidade (veja o release em https://www.infor.com/news/infor-founding-sponsor-smart-factory-wichita).
Por fim, como já comentei no início do post, não existe o kit smart factory: cada situação é nova e única, dependente de recursos e de conhecimentos que serão desenvolvidos na implantação. A justificativa econômica da transformação virá do aumento da produtividade e da qualidade, com reduções de custos e de ciclos de fabricação. Podemos iniciar uma jornada juntos!
Para saber mais sobre como soluções digitais avançadas, baseadas em dados, ajudam os fabricantes a reinventar os processos, lhe convido a baixar o e-book Transformação digital para o novo normal.
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